29/09/2015

Amor em dose dupla

A Wanessa resolveu compartilhar sua história com a gente. Em 2012 ela recebeu a notícia que ia ser mamãe de gêmeos, e desde desse dia, sua vida mudou completamente. Hoje, ela veio contar um pouco dessa história surpreendente que está vivendo como mãe da Valentina e da Bia.

"Prazer, meu nome é Wanessa, mas desde o dia 24/09/2012 sou conhecida como mãe da Bia e da Valentina. Alguns também me chamam de Wan ou de mãe da #preferidaepredileta. Antes desses 3 anos, eu nunca me via como “mãe”. Jamais me imaginei cuidando de duas crianças. De repente, em março de 2012, descobri que brotava em mim o mais puro dos sentimentos. Escutei de tudo, desde o: nossa, que lindo ter gêmeos! Até um, que doideira. Vão ser 3 longos anos. É bem isso, ou melhor, um mix disso. 

24/09/2015

A primeira terceira gravidez ninguém esquece

Muitas mães dizem que a gravidez é um momento único na vida de uma mulher. E, a mamãe que tem mais de um filho costuma dizer que cada gravidez é uma nova experiência com desafios novos e mais aprendizado. A Evelyn Dias contou para a gente como foi a sua terceira gestação.

“Tenho 3. Sei que sou uma mulher experiente em matéria de gravidez, parto, bebês. Mas, o primeiro terceiro filho, ah, isso é diferente!

Vivemos em uma sociedade em que as famílias continuam se formando. As mulheres não deixaram de casar e ter filhos; apesar de estarem no mercado de trabalho, dividem as responsabilidades e despesas do lar, buscam crescimento profissional, estudar, o auto-desenvolvimento, lazer, saúde, beleza. Ufa! Todos os papéis sendo equilibrados como um número de malabarismo de circo e uma cobrança interna e externa que acompanha o nosso dia com 24 horas somente. Aquela sensação de culpa que ronda quando me sinto cansada, sem tempo, estressada, fugindo do modelo de mulher bem-sucedida: linda, elevada autoestima, confiante, carreira ascendente, culta; se casada, com 2 filhos, no máximo: um casal – menina e menino, tão óbvio! A essa culpa, costumo chamar de “chicotinho”. 

22/09/2015

Depressão pós-parto


A depressão pós-parto ocorre logo após o parto e atinge cerca de 10% das mulheres. As mamães podem notar sintomas como tristeza e desesperança. Devido às alterações hormonais do final da gravidez, muitas mulheres têm alterações de humor e crises de choro após o parto, que passam em poucos dias. 

No entanto, a depressão pós-parto é mais intensa e com maior duração. Uma mulher acometida por ela fica cada vez mais ansiosa e tomada por sentimentos desagradáveis. Confira abaixo os sintomas mais comuns, mas lembre-se que mesmo que você tenha alguns deles, nem sempre será um quadro de depressão, por isso, é muito importante procurar ajuda médica para o diagnóstico e tratamento correto, que pode incluir remédios e terapia. 

17/09/2015

Amamentar: o sonho vira realidade

O leite materno é considerado o alimento mais importante e completo para um bebê. Nele contém todos as proteínas, gorduras e vitaminas que os nossos pequenos precisam. O leite ainda conta com anticorpos e glóbulos brancos que são essenciais para proteger os nossos filhos contra doenças. E nada como um relato de uma mãe que passou por essa experiência incrível que é amamentar para deixar outras mulheres mais seguras quanto a essa fase, a Acácia Lima contou como foi e como está sendo:

"Quando minha filha nasceu a única certeza que eu tinha, além do gigantesco amor que me dominou, era que eu queria amamentá-la exclusivamente até o sexto mês. Entretanto, já na maternidade percebi uma certa dificuldade na mama esquerda.
As enfermeiras que me acompanhavam durante os dias no Santa Joana me ensinaram a "pega": desde como segurar minha filha, até reconhecer se ela estava sugando direitinho. 

Li em alguns sites que a auréola deveria ficar toda coberta pela boquinha da Mariana e ficava muito inquieta com isso, pois pensava "como uma boquinha tão pequena poderá cobrir toda a auréola"?

Depois de uma semana em casa minha mama esquerda estava muito dolorida. Usei pomadas que amenizavam, mas não resolviam. Depois de 15 dias eu cheguei a gritar de dor duas vezes. Chorei muitas. Meu marido não sabia mais o que fazer. Eu sofria muito, felizmente só com uma mama.

Quando minha filha completou 1 mês eu telefonei para o Santa Joana e conversei com uma enfermeira. Ela me orientou a passar meu leite na mama e deixar secando ou no sol ou embaixo de uma lâmpada mesmo. Em dois dias minha mama estava bem melhor! Depois disso, foi uma melhora sem fim, até que não sentia mais dor alguma.

Amamentei exclusivamente até os seis meses, nem água minha filha tomava, só meu leite. A Mariana tem hoje 1 ano e 20 dias e, para minha felicidade (e saúde dela), ainda mama. Cada vez que vejo aquele rostinho lindo me olhando enquanto mama, mexendo no meu rosto ou no meu cabelo, quase choro de tanta emoção.

Quando um dos dentinhos de baixo estava nascendo, a Mariana ficou 3 dias sem comer nada! Para meu desespero, nem frutinha raspada ela queria. Ela só mamava, e muito porque já tinha fome de quem já conhece comida. Foi com muita gratidão que pude alimentar a minha filha exclusivamente, de novo, com meu leite. Saber que ela não passaria fome, que eu estava pronta para nutri-la com o que há de mais saudável nesse mundo para ela foi uma grande felicidade. E ainda é.

Gravidinhas e mamães, não abandonem a amamentação quando surgir o primeiro problema (ele vai surgir!). Insistam, vale a pena! Procurem ajuda profissional, conversem com as amigas que já passaram por isso e continuaram amamentando. Além do vínculo afetivo, a saúde do seu bebê agradecerá (e você também, por consequência). Além disso, é muito mais fácil sair e viajar quando seu bebê só mama no peito: não precisa esquentar mamadeira, nem esterilizar, nem carregar aquela mala enorme com tantos apetrechos. Sem falar na baita economia, rs, uma lata de leite custa uma fortuna e nós, mães, temos o alimento mais impagável do mundo."

A amamentação contribui também para o desenvolvimento emocional da criança, pois promove uma forte ligação emocional com a mãe que transmite para o pequeno segurança e carinho. Todos esses benefícios colaboram e facilitam nas relações interpessoais das crianças e no desenvolvimento psicomotor. Esse gesto tão verdadeiro e nobre que é amamentação ainda promove a flexibilidade na articulação das estruturas que participam na fala e estimula também o padrão respiratório do bebê.

Para as mamães, os benefícios também são muitos, como maior segurança, queima de calorias que facilitam a recuperação do peso antigo, o útero regressa ao tamanho normal rapidamente e a protege da osteoporose e do câncer de mama e do ovário.

Acácia Lima é mãe da Mariana e engravidou depois dos 40 anos. Teve uma gravidez saudável e tenta ser uma mãe melhor a cada dia; mulher, esposa, empresária e amiga também.

*Esse depoimento encontra-se no capítulo "Amamentação" do nosso primeiro livro. Leia outros depoimentos, bem como textos de profissionais convidados adquirindo o livro através do link: http://bit.ly/2gbmuNY