Quando comecei a namorar “sério” perguntei ao meu namorado se ele fazia questão de ser pai biológico, pois eu queria adotar e se ele não concordasse era melhor terminar tudo ali mesmo. Ele respondeu que ficaria comigo para o que eu quisesse e depois de 2 anos nos casamos. Entramos na
fila de adoção. Não impusemos nenhum tipo de restrição, seria nossa a criança que aparecesse!
Mesmo assim, foram 3 anos de espera. Eu não aguentava mais ver o meu número na fila que não andava. Até que um dia me ligou uma assistente social. Havia um menino de 1 ano. Cheguei antes do meu marido e de cara me apaixonei pelo Miguel!
Quando meu marido chegou fomos informados de que ele tinha um irmão de 3 anos e que não era possível separar os dois. Não tivemos dúvida: queríamos os dois! Muita burocracia depois, idas e vindas, e finalmente estávamos com nossa família em casa.