28/01/2016

Minha gravidez no início do casamento

Mais um lindo relato de uma mamãe que dividiu com a gente sua relação com a maternidade. Hoje, Haydée conta pra gente como foi lidar com uma gravidez não planejada logo no início do casamento e como se dividiu entre os cuidados com o filho e o trabalho.

"O sonho de ser mãe sempre esteve presente em minha vida e acho que devo a minha mãe que  foi muito dedicada aos filhos, mas antes deste sonho ser realizado sempre quis ter meu “LAR”, marido, e poder construir minha família com estrutura. Minha profissão também me orientou muito sobre o “antes”, a preparação para que isso pudesse acontecer.

Sou Fonoaudióloga e apesar das pessoas ainda não entenderem o quanto da sua importância, aprendi e a incorporei e cresci com ela nestes 30 anos de profissão.

Antes mesmo de pensar engravidar fiz um pacto com meu marido que era  “fumante” quando casamos, que ele deveria começar diminuir os cigarros até deixá-los,  para eu engravidar sem risco.
Aprendi que o fumo além de má formação do feto (por que seria uma fumante passiva) pode levar um parto prematuro, outras deficiências nutritivas ao feto, enfim muitos problemas poderiam ser evitados.

26/01/2016

Minha gravidez aos 15 anos

O relato de hoje é da mamãe Luana, que engravidou sem planejar aos 15 anos, e conta para gente como foi passar por isso tão novinha e como o amor entre mãe e filho ajuda a superar todos os empecilhos.

“Olá mãezinhas, mãezonas, mãezocas e todos os apelidos carinhosos e fofos que dão pra gente nesse mundão. Meu nome é Luana e vim aqui dividir um pouquinho da minha “experiência” de maternidade com vocês. Explicando as aspas: você nunca será experiente como mãe. Todo dia é uma descoberta e um aprendizado, independentemente da idade da sua cria.

Antes de começar, quero dizer que isso não é um relato de superação ou qualquer coisa do tipo. Tô abrindo minha vida pra vocês tirarem dúvidas e terem certeza que ser mãe é a maior prova de amor que você tem pra si própria.

21/01/2016

Ser pai é aprender a mudar

A partir de hoje também teremos depoimentos de papais compartilhando com a gente histórias, momentos, reflexões e experiências sobre a paternidade. Também queremos ler sobre como é o lado deles.

E para estrear, o relato emocionante de Roberto Fabricio, que nos mostra como a chegada de um filho muda também a vida do pai.

"Tornar-se pai é transformar-se. Essa é a grande lição que aprendi quando minha filhinha nasceu. E ninguém me avisou disso.
É claro que, quando você espalha a notícia que você e sua esposa “estão grávidos”, chovem comentários e dicas de todo tipo, sobre a vida de pai que lhe espera.  São opiniões de parentes, de amigos, até de desconhecidos, mas, por mais que elas possam lhe inspirar, alertar ou ensinar, nada que você ouviu ou sentiu vai lhe preparar de verdade para esta nova e grandiosa fase da sua vida. E vamos encarar a realidade: esta nova fase traz mudanças maiores do que qualquer “pai fresco” pode esperar.

Isso acontece porque a paternidade é uma verdadeira metamorfose. Antes, você tinha total liberdade para escolher para onde ir, com quem ir, de que jeito e a que horas ir. Depois, com o relacionamento a dois parte desta liberdade é transformada para algo maior e mais sublime, e mais adiante, com a gravidez, a expectativa de ser pai abre um horizonte de novas responsabilidades e novas alegrias.

05/01/2016

O parto do Davi

Davi, 2 meses
"Meu bebê nasceu dia 27/10/15. Vou contar como foi meu trabalho de parto e o parto, pois quando eu estava grávida gostava de ler e ouvir os relatos de outras mães. 

Vou começar pela minha dúvida de parto, na verdade tinha medo dos dois, cesárea e parto normal. Mas de um jeito ou de outro, eu teria meu bebê. Então parei de pensar e a única coisa que decidi é que seria na hora que ele quisesse nascer, no tempo dele. E os dias iam se passando e nenhum sinal e nem dor. 

Quando entrei na 40ª semana, comecei a ir no hospital Unimed dia sim dia não pra monitorar o bebê, ver se estava tudo bem com ele. Fui na sexta-feira, 23/10, e no domingo, 25/10, e estava tudo bem! Aí no domingo fui dormir e às 2:30 da madrugada acordei com a minha bolsa rompida. Meninas, era tanta água! Não imaginava que fosse tanto. Acordei meu marido, eu estava feliz e nervosa ao mesmo tempo, um misto de sentimentos. Fui tomar banho e aí saiu o tal do tampão. Fomos pro hospital. Monitoraram o bebê e estava tudo bem, mas como eu estava com a bolsa rompida me seguraram no pré-parto, pois em poucas horas, era pra eu entrar em trabalho de parto. Meu marido ficou comigo o tempo todo, nem questionaram. Eu sentia dor, mas a médica de plantão disse que era apenas cólica ainda. Pensei: "nossa imagina quando vierem as contratações então :( . Fizeram exame de toque e eu estava com os mesmos 3 cm q estava de manhã. Aí começou a grande espera. Cheguei ao hospital 3:30 de domingo para segunda, e o tempo foi passando...saia médico, vinha médico, enfermeira e nada. Só uma grande dor nas costas. Me deram um remédio na veia pra essa dor. Melhorou, e aí tinha contrações de 15 em 15 minutos. Fui pro chuveiro, fiquei na bola, meu marido fez massagem e nada! 

29/12/2015

Minha história como Mãe

A história de hoje é da mamãe Grazi que dividiu com a gente as dificuldades com a amamentação e nos mostrou a importância de tentar superar.

"Me chamo Grazi Hoff, de 28 anos, e tenho uma linda menina de 2,5 meses que se chama Nayah. Foram 3 anos tentando engravidar, enfim, fui abençoada! 

Quando minha bebê nasceu, foi o momento mais incrível do mundo, a melhor sensação que senti, claro, depois da descoberta da gravidez, esse sem dúvida foi o melhor momento! 

No primeiro mês passei por muitas adaptações com ela, pois inexperiente, precisava de ajuda pra tudo (claro que a gente se vira, mas no fundo também sabe que precisa de ajuda). 

A primeira semana foi aquela dificuldade de pegar o peito, pois com mamilos invertidos tive que ter muita paciência para minha bebê pegar. Mas tive!  Além do que levou 3 dias pra descer meu leite por causa da cesárea. Então, depois de muito tentar fazê-la pegar ao natural (e sem sucesso) optei por comprar aqueles bicos de silicone pra ver se ela pegava.. Deu certo!! Graças a Deus! 

17/12/2015

Não foi o planejado, mas foi o melhor jeito

"A Maya nasceu no dia 17 de setembro de 2006 às 15:11h. Antes disso precisei renascer. Somente após os nossos "partos" de renascimento, eu e o Edgar fomos capazes de trazer a nossa Maya à luz. Relato aqui um pouquinho dessa história.

Tenho 29 anos e sempre fui muito superprotegida e mimada pelos meus pais. Acredito que este foi o melhor jeito que encontraram de dar amor, mas essa superproteção me fez insegura e com um grande medo de fazer as coisas à minha maneira. Escrevo isso para deixar claro que contrariar os meus pais e, em especial, a minha mãe, sempre foi dificílimo para mim. Sentia-me incapaz. Não que nunca tenha feito isso, mas talvez nunca tenha contrariado em algo tão essencial quanto a gestação de uma criança. Além disso, a minha mãe viveu durante sete anos sob uma depressão muito profunda, tendo a mim como elo para a vida. Até bem pouco tempo atrás essa situação influenciava muito nas minhas decisões.

08/12/2015

O melhor presente no momento mais inesperado



“Pra mim a Manuela desde que decidiu que viria ao mundo resolveu fazer do jeito dela. Desde a gravidez inesperada, sete meses depois do nascimento do Teodoro até a forma como foi o parto. Eu tenho a impressão que isso será um traço na personalidade dela: imediatismo. Vamos aguardar.

Bom, tudo começou numa quinta feira depois do carnaval, quando fui levar o Gabriel na casa da minha mãe, pois eu iria a um retiro da igreja e ficariamos até domingo em um hotel. Quando eu voltava de lá dirigindo, tive um clique, não sei, fiquei pensando que dia era, que dia deveria ficar menstruada e me deu um insight: "tô grávida". Cheguei em casa, falei isso pro Marcos. Ele me disse que não era não, vamos pro retiro, na semana que vem a gente vê isso.

01/12/2015

Trabalho X Maternidade

Acácia com a filha enquanto trabalhava em casa
Quando a licença-maternidade está para acabar e chega a hora de voltar a trabalhar, a dúvida é sempre a mesma: "e agora, o que fazer, como vou me dividir?". No texto de hoje, Acácia Lima, fala sobre esse momento difícil na vida de todas as mamães.

"Quanto mais eu converso com as mães, especialmente as de primeira viagem, mais eu me convenço de que existe um dilema imbatível entre trabalhar e entregar a maternidade para o tempo "que sobra" e ser uma mãe presente e abrir mão de uma carreira corporativa. Digo "imbatível" porque não há como ganhar com 100% de satisfação nas duas pontas: ou se é uma profissional bem sucedida e cheia de culpa ou uma mãe perfeitamente feliz com essa condição mas que precisou abrir mão do sucesso profissional convencional (sim, porque há outros).

16/11/2015

Depressão pós-parto: essa história precisa ser contada

A depressão pós parto é uma das questões mais temidas e preocupantes no final do período gestacional. Estima-se que pelo menos 80% de novas mães passam por uma condição de forte melancolia após dar a luz ao bebê, e essa fase é conhecida como Baby Blues.

A depressão pós parto (ou DPP), diferentemente do Baby Blues que passa em torno de 30 dias, é uma doença e precisa de tratamento, pois não melhora com o tempo, ao contrário: fica mais severa se não cuidada.

Muitos são os sentimentos durante essa fase delicada, com uma mistura de tristeza e desesperança. Várias mamães passam por períodos de muito choro a alternância de humor. E isso é um assunto que precisamos dar a devida atenção. Hoje, a mamãe Ana* dividiu sua história com a gente.

"Postei em meu perfil do Facebook a história de Noemia Sena, mãe que teve sua bebê há 26 dias e infelizmente sucumbiu à depressão pós parto levando junto sua princesinha recém nascida. Fato trágico e doença mais comum do que muitos imaginam, sei por experiência própria o que ela sentiu quando cometeu esse ato extremo, pois senti e pensei o mesmo a alguns meses atrás... por fim em tudo...

12/11/2015

Minha gravidez apesar da endometriose

Hoje o relato é da mamãe Marcela, que está esperando o primeiro filho. Ela conta como foi sua luta contra a endometriose e como está sendo a tão desejada gravidez. Depoimento emocionante e que nos mostra que acreditar é o melhor caminho.

"Sou Marcela Lima, tenho 26 anos, casada e grávida de 6 meses do meu filho Leonardo. 

Em 2012 após perder um bebê e de sentir intensas cólicas, um médico me falou sobre a suspeita de endometriose profunda no útero. Nesta época eu não pensava em ter filhos ainda ( aquele bebê foi uma surpresa não planejada) e tinha muitos projetos para meu futuro profissional. Pesquisava muito sobre endometriose e vi que o maior mal desta doença era, além das dores incapacitantes, a infertilidade, me assustei e fui atrás de tratamentos, para que quando eu decidisse engravidar novamente, não tivesse dificuldades e problemas de saúde. 

Após a ida a diversos médicos que negaram atender e tratar meu caso, consegui um contato de um médio cirurgião especializado em histerectomia ( retirada de útero e ovários) que já havia tratado de várias pacientes com endometriose, através da videolaparoscopia ( uma cirurgia minimamente invasiva ) várias pacientes conseguiram sessar a dor e com a inseminação artificial realizar o sonho de engravidar.