28/12/2016

Trabalhar como uma “pessoa normal”



"Quando meu filho nasceu eu tinha 22 anos, era solteira e estava terminando a faculdade de Direito. Minha vida era bem tranquila, morava com meus pais e não trabalhava. O Antônio não foi “encomendado”, o pai dele e eu não tínhamos intenção nenhuma de casar, e, então, decidimos que depois que ele nascesse cada um continuaria vivendo em suas próprias casas.


Minha mãe ficou do meu lado. Meu pai e irmão fizeram muitas críticas, mas depois foram se acostumando com a ideia. Consegui concluir a faculdade e estava decidida e trabalhar depois que o Antônio completasse 6 meses.

Doce ilusão! Comecei a procurar trabalho/estágio somente quando meu filho completou 1 ano, pois era muito difícil imaginar deixá-lo aos cuidados de outras pessoas (mesmo que fosse minha mãe e babá). Foi muito sofrido ter que me separar dele para buscar emprego, mas eu queria construir um futuro para nós dois com meu próprio esforço.