28/12/2016

Trabalhar como uma “pessoa normal”



"Quando meu filho nasceu eu tinha 22 anos, era solteira e estava terminando a faculdade de Direito. Minha vida era bem tranquila, morava com meus pais e não trabalhava. O Antônio não foi “encomendado”, o pai dele e eu não tínhamos intenção nenhuma de casar, e, então, decidimos que depois que ele nascesse cada um continuaria vivendo em suas próprias casas.


Minha mãe ficou do meu lado. Meu pai e irmão fizeram muitas críticas, mas depois foram se acostumando com a ideia. Consegui concluir a faculdade e estava decidida e trabalhar depois que o Antônio completasse 6 meses.

Doce ilusão! Comecei a procurar trabalho/estágio somente quando meu filho completou 1 ano, pois era muito difícil imaginar deixá-lo aos cuidados de outras pessoas (mesmo que fosse minha mãe e babá). Foi muito sofrido ter que me separar dele para buscar emprego, mas eu queria construir um futuro para nós dois com meu próprio esforço.

23/11/2016

14 dias - Um Tempo Interminável

Antônio, filho da Leticia, precisou ser internado na UTI ainda recém-nascido e ela nos conta como foi a experiência.


“Precisamos internar. E vai ser direto na UTI.” Com essa frase, meu mundo, que já estava à beira de um colapso, caiu de vez. Antônio tinha apenas SETE dias.

Nasceu num parto normal - 40 semanas e 2 dias de gestação. Gravidez super saudável. Estávamos tentando engrenar na amamentação e vivendo os típicos nada normais primeiros dias em casa de um recém-nascido.

Mas naquela segunda-feira à noite, meu filho não estava bem. Não respirava direito. Eu tenho asma desde criança e sei identificar quando algo não vai bem nessa área. Perceber o problema no meu bebê foi totalmente assustador. Por telefone, a pediatra nos passou orientações durante toda a noite; queria evitar que fôssemos a um Pronto Socorro e o expuséssemos à toa. Mas não aguentamos e fomos. Passamos a madrugada e nos liberaram. Devia ser apenas alguma indisposição normal.

SÓ QUE NÃO!

11/08/2016

Minha relação com a maternidade

A mamãe Elaine contou sua linda história com o João Pedro, os momentos difíceis, as alegrias, as dúvidas e preocupações.  E também dividiu com a gente algumas dicas sobre a maternidade.

"Há 13 anos, após 4 anos de relacionamento, meu marido e eu sabíamos que queríamos construir juntos uma família, já tínhamos a base, que era o nosso amor e o anseio por um filho(a). Então, dedicamos a nos entregar a ele de corpo, alma e coração. Dezembro/2007 ocorreu a 57 oficialização da nossa união e já estávamos prontos para receber nosso anjinho, pois já tínhamos nos formado e oficializado a nossa união, porém, Deus tinha benção em dose dupla, pois pouquinho antes de descobrir que estava grávida, fui promovida em meu trabalho. Enquanto aguardava para assumir este novo desafio, descobri que estava grávida de 15 dias. Era apenas uma sementinha, mas o coraçãozinho já estava ali, batendo muito rápido. Quanto emoção! Minha cabeça ficou a mil por hora, por imaginar como administraria tanta novidade ao mesmo tempo e de uma única vez. Foi então que resolvi, viver um dia de cada vez. 

04/08/2016

Reaprendendo a distribuir amor

Estamos na Semana Mundial de Aleitamento Materno e, por isso, trouxemos hoje a linda história da mamãe do Léo, a Marcela. Ela nos contou a dificuldade inicial da amamentação e como conseguiu superar.

“Sou Marcela, mãe do Leonardo, de 4 meses e meio. Durante a minha gestação me preocupei muito com o parto, qual o tipo e as consequências de cada um. E pesquisei muito sobre maternidade, me destinei a fazer exercícios durante a gravidez, ter uma alimentação saudável, estudar sobre o sono do neném e inclusive conhecer músicas para bebês. Li sobre tudo, quase tudo! Tinha um assunto que eu achava que não precisava estudar, a leitura era: amamentação. 

Para mim quando o Léo nascesse ele já saberia como sugar. Bastaria que eu colocasse o seio pra fora da roupa e tudo certo, amamentaria até os 6 meses no mínimo e era isso. Doce inocência, doce ilusão que seria fácil. E mais, me senti vítima do mercado e indústria de bicos artificiais (mamadeiras e chupetas). No enxoval, as mamadeiras eram diversas em minha lista, chupetas não poderiam faltar, uma vez que elas acalmam o bebê. Ok! Lá fui eu para maior aventura da minha vida: amamentar! 

14/07/2016

Não queria engravidar, mas a maternidade me mudou

A Ana, mamãe do Dudu, compartilhou com a gente como foi engravidar sem querer e as dificuldades da gestação e maternidade e, também, o amor envolvido.

"Por todos os motivos egoístas, a maternidade nunca foi um sonho pra mim. Nunca quis.Eu queria estudar, viajar, sair, ser livre. Eu via a maternidade como uma prisão. Então, meu marido e eu estávamos acertados que não teríamos filhos e sempre que alguém perguntasse, nos deveríamos desconversar.

Um dia, comecei a sentir meu corpo meio estranho: seios doloridos e um cansaço incomum. Lembrei que eu deveria ter ficado menstruada alguns dias atrás, ou semanas, porque também nunca marquei essas datas.

Num sábado, dia 9 de maio de 2015, um dia antes do Dia das Mães, fiz o primeiro teste de gravidez da minha vida e deu positivo.Fiquei muito nervosa, chorei porque eu não queria aquilo. Eu queria viajar e um filho ia atrapalhar isso. Meu Deus, como a gente muda, em algumas semanas eu estaria apaixonada por aquele ser que eu nem conhecia.


30/06/2016

Baby Blues

Muitas mulheres, logo após o parto, passam por um mix de emoções, melancolia, tristeza e alterações de humor. Essa fase é conhecida como Baby Blues.

Hoje trouxemos o depoimento da mamãe Amanda, que contou para gente como foi passar por esse momento. 

"Desde o momento que cheguei no quarto da maternidade, eu chorava bastante. Achei que era emoção pelo momento inesquecível que havia vivido há algumas horas, porém a vontade de chorar continuou e, além disso, eu não tinha vontade de ver ninguém, não queria receber nenhuma visita. 

Meu marido ficou comigo no hospital e tudo o que eu fazia, chorava! Chorava para tomar banho, ir ao banheiro, amamentar. Eu dizia que o amava, agradecia a Deus pela vida dele, pelo apoio e carinho que ele estava tendo comigo. 

Ao chegar em casa, essa melancolia continuou, pedi para algumas pessoas nem irem me visitar, estavam ansiosas para conhecer o meu bebê, mas eu não estava bem para receber ninguém, e respeitaram o meu pedido. 

13/06/2016

Da Angola para o Brasil


Vocês sabiam que o Brasil é referência em fertilização? Pois é, e hoje nossa linda história é da mamãe Luzia, angolana, que veio até aqui para engravidar e ter seu sonhado filho.

“Em Angola, assim como em alguns outros países, uma mulher é reconhecida socialmente pela maternidade. Se não conseguimos engravidar, é aceito que o marido abandone a esposa ou tenha filhos fora do casamento. 

Eu sempre quis ser mãe, só não sabia que seria uma longa jornada. Depois de tentar por vias convencionais engravidar e não conseguir comecei a perder a esperança e optei por outros métodos. Foi quando fiz alguns tratamentos com ervas, mas sem sucesso. 

Resolvi procurar um ginecologista que me diagnosticou com endometriose e uma anomalia no útero, o que dificultaria muito a minha gestação. Com o objetivo de preservar meu casamento e ter uma família, viajei para Portugal em busca de ajuda. 

01/06/2016

Solidão Materna

Mamães, hoje vamos dividir com vocês um texto muito bacana da Kely Varela, do blog Mágicas de Mãe, sobre um assunto super importante e que deve sempre ser discutido.

"Solidão materna existe! Parece uma frase fora de contexto. A mulher acaba de parir. Trouxe ao mundo seu maior bem. Tem em seus braços um lindo bebezinho com quem passará a dividir exclusivamente todos os momentos da sua vida, por um bom tempo.


Então como eu posso falar de solidão materna?

O fato é que a mulher passou volta de 40 semanas gestando seu filho. Momento em que ela e sua barriga são o centro das atenções. Tudo é voltado para que ela tenha o maior conforto possível durante a gestação.

O bebê nasce. Saí de cena o barrigão da mãe e entra o chorinho do bebê. Se for seu primeiro filho, verá que vai estar rodeada de pessoas. Todo mundo vai até a maternidade para conhecer o novo pequeno. Na sua casa vão estar disponíveis as duas avós e se bobear mais meia dúzia de amigas ou tias, todas querendo ajudar. Talvez você até sofra com tantos cuidados. Os dias vão passar e quando você se der conta seu período de puerpério já terá acabado. Provavelmente se você possuía alguém te ajudando, essa pessoa vai voltar para a vida dela. E você vai ficar em casa, sozinha com seu bebê.

17/05/2016

Meu recomeço


A história de hoje é da mamãe do Lucca, a Emanuelle, que nos mostra que a maternidade transforma a nossa vida e que sempre podemos recomeçar. 

"Minha história não é diferente das outras. Sou advogada e antes de engravidar ministrava aulas na faculdade. Trabalhava 12 horas por dia e aos sábados também das 8:00 às 17:00. Estava há um passo do mestrado. Mas o sininho tocou e eu quis me tornar mamãe. 

Depois de diversas tentativas e frustrações, engravidei. Já estava morando com meu marido há 3 anos e na minha cabeça estava tudo equacionado. Mas treino é treino e jogo é jogo. A vida mudou durante o parto, fui vítima de violência obstétrica, tive uma alergia ou sei lá o que, uma espécie de queimadura de 2º grau com imensas bolhas nas pernas. Antes de desaparecer, meu médico disse que eu era fresca e que deveria colocar cinta, pois homem gosta é de mulher magra, como se não bastasse ganhei 10 kg em uma semana e de quebra minha pressão chegou a 18, mas vamos que vamos. 

26/04/2016

Minha semente que cresceu fora de mim


Nosso depoimento de hoje é da Adriane, mamãe da Maria. Nesse lindo relato ela conta como foi adotar e nos mostra o tamanho de seu amor. 

"Início da década de oitenta, e uma matéria sobre órfãos passa na TV. Minha mãe sugere, emocionada, que adotássemos uma menininha. Naquele mesmo momento, já imagino o meu quarto, habitado por mim e uma de minhas irmãs, dividido por três. Visualizo o arrastar das camas e um bercinho entre nós. Creio que ali estava plantada a semente.

Década de noventa. Ainda bem jovem, acompanho as expectativas de uma jovem professora, e também amiga, e presencio o processo de adoção de sua filha. Digo a ela, que é solteira, que gostaria de detalhes de tudo, porque planejo adotar também. Certeza da semente germinada.

Anos se passaram, e com eles, o desenvolvimento próprio, carreira profissional equilibrada, independência, viagens pelo mundo, experiências, diversão e amadurecimento. Havia chegado a hora. Aquela semente tinha que brotar.

17/03/2016

Minha Gravidez, minha descoberta. Minha razão de Viver.

Segunda, 21 de março, é o Dia Internacional da Síndrome de Down e hoje trouxemos um relato lindo e emocionante da mamãe Celi.

“Depois de 19 anos fiquei grávida novamente. Uma surpresa, um desafio, pois já tinha 40 anos.  Uma gravidez tranquila, me sentia muito bem, trabalhava em dois lugares, das 07h às 16h na escola e depois ia trabalhar na loja da minha irmã, no shopping, até as 22h. Todos os exames foram feitos, ultrassom, exame do coração do bebê e nenhum apontou algum resultado que pudesse me preocupar.

Como toda grávida, adorava fazer ultrassom, e no último marcado já com 08 meses fui toda feliz escutar o coração do meu bebê, ter a certeza que ela estava ali, viva e linda, pronta para nascer. Aí é que começa realmente a minha história.

A médica do ultrassom me disse que não conseguia escutar o coração e que não havia nenhum movimento do bebê. Já me desespero ali mesmo. Ela me entrega o resultado e diz:  “vai direto para o hospital”. Foi o percurso mais longo da minha vida, o que normalmente levo de 20 a 30 minutos me pareceu horas. 

03/03/2016

A volta do abismo

Hoje temos mais um relato de depressão pós-parto, que atinge tantas mamães, e por isso, acreditamos na importância de discutir o assunto sempre. Compartilhar a própria história ajuda outras mulheres que passaram ou estão passando pelo mesmo problema.

A mamãe Sabrine dividiu com a gente o que viveu depois da primeira gravidez e como superou.

"Quando meu bebê tinha uns 2 meses eu estava exausta. Não tinha ajuda. Meu marido trabalhava o dia todo e estudava à noite, e se dizia cansado demais para me ajudar. Minha mãe me visitava de vez em quando, mas reforçava que havia cuidado de mim sem ajuda, e eu sabia que se pedisse ajuda a ela, provavelmente iria cobrar isso a vida inteira. Eu também estava com os hormônios descontrolados. Frágil demais até para pedir ajuda. Meu bebê tinha refluxo e chorava muito. De 6 a 8 horas sem parar todos os dias. Quase não dormia uma hora inteira sem chorar. Eu não comia e não descansava. Ficava com ele no colo o dia e a noite inteira. Perdi 16 quilos em menos de 2 meses. 

16/02/2016

Trechos do cotidiano emocional de mães e filhos

Eu converso com muitas mães todos os dias. Seja por WhatsApp, seja pela fan page do Somos Mães, pelo grupo fechado no Facebook, pessoalmente, por e-mail, por telefone. Conheço muitas histórias de mães, filhas, grávidas e esposas.

Um mundo de mulheres que se esforça para ser feliz, que nem sempre acerta, mas está sempre tentando. É comum ouvir/ler relatos de dor, ausência, dúvida, insegurança. Mas é sempre muito lindo ver o amor que delas brotou com o nascimento de seus filhos. Muitas viraram do avesso, assim como eu, e descobriram, assim como eu, que o avesso era o lado certo delas. Entretanto, como a maternidade não acontece com um manual pronto e definitivo, muitas sofrem, cada uma de um jeito, cada uma com uma intensidade.

03/02/2016

Nunca desista do seu sonho

Lembra da Haydée, que contou pra gente como foi sua primeira gravidez? Hoje temos mais um relato dela contando sobre a segunda e terceira gestação. História linda e emocionante de perseverança.

“Meu segundo filho foi muito planejado, pois o primeiro veio inesperadamente, já que começamos, queríamos que não tivessem muita diferença de idade. Eu vim de uma família de 3 filhos, eu e meus irmãos tínhamos muita diferença (5 e 8 anos) e não fizemos nada juntos, colégio, atividades extracurriculares e até mesmo brincar. Sempre falava com minha mãe que havia tido 3 filhos únicos. Meu marido era o “temporão” depois 3 filhos após 11 anos, viveu sempre sozinho.

No trabalho, havia sido chamada para dar aulas em uma Universidade antes mesmo do planejado, preocupada um pouco com a estabilidade por querer ficar grávida, paralelamente atendia no consultório, então teria de ser bem planejado para dar as aulas o ano todo, sem prejudicar o ano letivo dos alunos.

Neste ano, terminei a Especialização, conquistei estas aulas, minha carreira estava em ascendência. Meu marido na sua profissão estava passando por mudanças, compramos um apartamento maior para o conforto da prole e assim seguimos os nossos planos.

28/01/2016

Minha gravidez no início do casamento

Mais um lindo relato de uma mamãe que dividiu com a gente sua relação com a maternidade. Hoje, Haydée conta pra gente como foi lidar com uma gravidez não planejada logo no início do casamento e como se dividiu entre os cuidados com o filho e o trabalho.

"O sonho de ser mãe sempre esteve presente em minha vida e acho que devo a minha mãe que  foi muito dedicada aos filhos, mas antes deste sonho ser realizado sempre quis ter meu “LAR”, marido, e poder construir minha família com estrutura. Minha profissão também me orientou muito sobre o “antes”, a preparação para que isso pudesse acontecer.

Sou Fonoaudióloga e apesar das pessoas ainda não entenderem o quanto da sua importância, aprendi e a incorporei e cresci com ela nestes 30 anos de profissão.

Antes mesmo de pensar engravidar fiz um pacto com meu marido que era  “fumante” quando casamos, que ele deveria começar diminuir os cigarros até deixá-los,  para eu engravidar sem risco.
Aprendi que o fumo além de má formação do feto (por que seria uma fumante passiva) pode levar um parto prematuro, outras deficiências nutritivas ao feto, enfim muitos problemas poderiam ser evitados.

26/01/2016

Minha gravidez aos 15 anos

O relato de hoje é da mamãe Luana, que engravidou sem planejar aos 15 anos, e conta para gente como foi passar por isso tão novinha e como o amor entre mãe e filho ajuda a superar todos os empecilhos.

“Olá mãezinhas, mãezonas, mãezocas e todos os apelidos carinhosos e fofos que dão pra gente nesse mundão. Meu nome é Luana e vim aqui dividir um pouquinho da minha “experiência” de maternidade com vocês. Explicando as aspas: você nunca será experiente como mãe. Todo dia é uma descoberta e um aprendizado, independentemente da idade da sua cria.

Antes de começar, quero dizer que isso não é um relato de superação ou qualquer coisa do tipo. Tô abrindo minha vida pra vocês tirarem dúvidas e terem certeza que ser mãe é a maior prova de amor que você tem pra si própria.

21/01/2016

Ser pai é aprender a mudar

A partir de hoje também teremos depoimentos de papais compartilhando com a gente histórias, momentos, reflexões e experiências sobre a paternidade. Também queremos ler sobre como é o lado deles.

E para estrear, o relato emocionante de Roberto Fabricio, que nos mostra como a chegada de um filho muda também a vida do pai.

"Tornar-se pai é transformar-se. Essa é a grande lição que aprendi quando minha filhinha nasceu. E ninguém me avisou disso.
É claro que, quando você espalha a notícia que você e sua esposa “estão grávidos”, chovem comentários e dicas de todo tipo, sobre a vida de pai que lhe espera.  São opiniões de parentes, de amigos, até de desconhecidos, mas, por mais que elas possam lhe inspirar, alertar ou ensinar, nada que você ouviu ou sentiu vai lhe preparar de verdade para esta nova e grandiosa fase da sua vida. E vamos encarar a realidade: esta nova fase traz mudanças maiores do que qualquer “pai fresco” pode esperar.

Isso acontece porque a paternidade é uma verdadeira metamorfose. Antes, você tinha total liberdade para escolher para onde ir, com quem ir, de que jeito e a que horas ir. Depois, com o relacionamento a dois parte desta liberdade é transformada para algo maior e mais sublime, e mais adiante, com a gravidez, a expectativa de ser pai abre um horizonte de novas responsabilidades e novas alegrias.

05/01/2016

O parto do Davi

Davi, 2 meses
"Meu bebê nasceu dia 27/10/15. Vou contar como foi meu trabalho de parto e o parto, pois quando eu estava grávida gostava de ler e ouvir os relatos de outras mães. 

Vou começar pela minha dúvida de parto, na verdade tinha medo dos dois, cesárea e parto normal. Mas de um jeito ou de outro, eu teria meu bebê. Então parei de pensar e a única coisa que decidi é que seria na hora que ele quisesse nascer, no tempo dele. E os dias iam se passando e nenhum sinal e nem dor. 

Quando entrei na 40ª semana, comecei a ir no hospital Unimed dia sim dia não pra monitorar o bebê, ver se estava tudo bem com ele. Fui na sexta-feira, 23/10, e no domingo, 25/10, e estava tudo bem! Aí no domingo fui dormir e às 2:30 da madrugada acordei com a minha bolsa rompida. Meninas, era tanta água! Não imaginava que fosse tanto. Acordei meu marido, eu estava feliz e nervosa ao mesmo tempo, um misto de sentimentos. Fui tomar banho e aí saiu o tal do tampão. Fomos pro hospital. Monitoraram o bebê e estava tudo bem, mas como eu estava com a bolsa rompida me seguraram no pré-parto, pois em poucas horas, era pra eu entrar em trabalho de parto. Meu marido ficou comigo o tempo todo, nem questionaram. Eu sentia dor, mas a médica de plantão disse que era apenas cólica ainda. Pensei: "nossa imagina quando vierem as contratações então :( . Fizeram exame de toque e eu estava com os mesmos 3 cm q estava de manhã. Aí começou a grande espera. Cheguei ao hospital 3:30 de domingo para segunda, e o tempo foi passando...saia médico, vinha médico, enfermeira e nada. Só uma grande dor nas costas. Me deram um remédio na veia pra essa dor. Melhorou, e aí tinha contrações de 15 em 15 minutos. Fui pro chuveiro, fiquei na bola, meu marido fez massagem e nada!